quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Filme: Amadeus - 1984


Diretor: Milos Forman.
Elenco: F. Murray AbrahamTom Hulce e Elizabeth Berridge. 
País/Língua: EUA/Inglês (alguns diálogos em italiano, alemão e até latim). 
Gênero: Bibliográfico, Drama.
IMDB: 8,4.


Sobre:
Não é atoa que esse filme está com uma nota tão alta no IMDB; claro que o filme se baseia na impressionante história do compositor Wolfgang Amadeus Mozart narrada do ponto de vista do compositor Antonio Salieri. O trama se passa em Viena, Áustria, em meados do século XVIII; na verdade, inicia-se em 1823 narrado por um velho em um hospício que nada mais é do que o Antonio Salieri confessando para um padre que foi ele, Salieri, quem matou Mozart. Então, durante essa amarga/entusiasmada narração, o filme se passa em flash-backs: Salieri (que era o compositor da corte) mostra a inveja/admiração que tinha pelo garoto chamado Mozart, garoto que compunha como quem escova os dentes, como quem corta as unhas, como quem faz coisas  bem usuais. Salieri diz que Mozart é o escolhido de Deus para acabar com a sua vida, era a forma de Deus humilhar e tirar um sarro de sua cara. Nesse ponto é que a trama é desenvolvida de uma maneira incrível (mérito de Milos Forman (diretor), Peter Shaffer (quem escreveu a trama) e grandes atores). Nesse filme muda-se a visão que temos (que eu tínha) de um compositor de música clássica, todo pomposo, sério, responsável, estudioso etc. Mozart era mimado, chato, egoísta e nem um pouco modesto - antagonicamente a sua impressionante (e a frente de sua época) música. Mozart desafiou com sua música os babaovos do imperador e a própria política de censura imposta pelo imperador, tudo isso com a influência (nunca nem sempre positiva) do Salieri. Salieri, como toda sua inveja/amor/ódio/etc. que tinha por Mozart acaba por tomar uma decisão: matar Mozart (talvez seja por isso que Salieri conta a história de dentro de um hospício) - para isso oferece a Mozart dinheiro para compor uma sinfonia (ou ópera, não me lembro - sua última obra) intitulada Missa de Requiem em D menor que Salieri iria tocar na morte do próprio Mozart. Sem saber que o pedido era de Salieri, sendo Mozart pobre (por não conseguir lecionar música pelo seu gênio e jeito de ser) e também sem saber que seria para a sua própria morte, aceitou compor tal obra com um período curtíssimo de tempo. Em seu final o filme se torna mais apreensivo (mesmo tendo 3 horas de duração, o filme passa como num piscar de olhos). Esse, é certamente um filme que você (gostando de música clássica ou não, gostando de filmes épicos ou não) deve assistir e ter em seu acervo. Tenha um bom filme! imdb link legenda.

Comentário: Dizem as más línguas que pela quantidade de boas obras que Mozart tem e pelos seus anos de vida ele deve ter escrito com as duas mãos sem apagar uma nota de sua partitura. No filme é dito que Mozart compunha músicas em sua cabeça, inteira, e depois só escrevia na partitura. Imagine você quantas ele deixou de escrever.

Trailer: 
Algumas imagens:

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